quinta-feira, 12 de abril de 2012

Uma palavra





Vem como um assalto
É um sentir estranho,
Um misto de gratidão pelo que vivi
E uma quase dor por não estar junto


São incontroláveis, intrusas
Não pedem licença
Entram e pronto!
Fazem morada


Em tempo de vivenciar o novo,
Preciso aprender a lidar com elas
Talvez negociar
Quem sabe elas se rendam à Alegria?
Ou ao excesso da demanda diária?
Vou experimentando, observando
Como elas se comportam em mim
Penso que por fim, entraremos em acordo
Afinal, sou feliz em conciliar as coisas
Curioso que para elas existirem
[Quase]
 sempre é necessário um cúmplice...
Um amigo, uma época, um lugar, um amor, uma irmã, um presente
Uma flor

Melhor se soubermos que elas são

Recíprocas, sentidas no outro

Neste caso,
Passam a ter outro prisma
Algo como uma espera
Cumplicidade
Joia rara, cuidada a quatro mãos,
Ou ainda, em dois corações
São elas
As saudades...

By Andreia Bossoes
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São Paulo, Brazil
Mulher, em busca de harmonia com Deus, consigo e com o próximo. Amante das artes em suas diversas expressões, poesia, música, fotografia... Amiga da alegria e da beleza que há na vida! Valorizo pessoas e seus sentimentos, em detrimento à coisas e posições. Busco o entendimento da plenitude que há em um sorriso, um olhar, um abraço ou uma palavra que demonstre Amor!