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Fora incapaz de olhar a roupa que ele vestia
Seu corpo e alma sorriam em agradecimento
Por vê-lo tão perto...
E seu desejo era vestir-se dele
Alegrava-se em reviver o que haviam
Vivenciado juntos
Por vezes, se pegava sorrindo, e desafiava a
Memória na interação com seus sentidos...
Como quem tem um sonho bom, e ao
Acordar, esforça-se em voltar a dormir.
Vontade de parar o tempo, e apagar as luzes
De todos os cenários que não fossem
Eles dois
A primazia do aconchego
A magia com a qual inspiravam-se à rendição.
Os abraços de corpos laçados em perfeitos nós
Atados e completos em cada fragmento...
Nunca havia vivido tamanha entrega e plenitude.
Suas almas, corpos e músicas transbordavam...
Sem espaço para orgulho,
Sem espaço para constrangimento,
Sem espaço para reservas,
Sem espaço para embaraços...
O único embaraço presente era o dos seus cabelos
Loiros como o trigo, nas mãos de seu Amor...
Como era bom,
Como era fácil
Amar Seu Bem Querer
Deliciosamente um homem
Simplesmente um homem
Estaria ela, tentando se convencer
De que não era sonho?
By Andreia Bossoes